Feminista, graças à Deus
E a Marjorie mais uma vez tem razão: em pleno século XXI ainda é comum que as pessoas se espantem quando você "se declara" feminista. É um risco:
A reflexão dela é maior e vale muito a pena ser lida.
Então, quando dizemos “sim, eu sou feminista”, este é um risco que assumimos. Que, de cara, as pessoas olhem para você como se você fosse uma chata, uma xiita. Mesmo que você tenha agido de maneira feminista até então (e muita gente concorde com sua maneira de agir e pensar), a partir do momento em que você diz isso com todas as letras, muitas dessas mesmas pessoas podem passar a te enxergar de maneira diferente. Como se você tivesse acabado de tatuar a marca da besta na própria testa.
Mas, se não assumirmos este risco, o estereótipo não poderá nunca ser derrubado. Lembram do filme “Milk”? Quando o Sean Penn fala para todo mundo sair do armário? Ele diz: “se todo mundo sair do armário, as pessoas vão ver que os gays são seus amigos, seus vizinhos, seus filhos, seus irmãos, seus colegas”. Assim, as pessoas deixarão de pensar nos gays como um objeto somente imaginado, distante. A comunidade adquire rostos, corpos e nomes. Se humaniza.
A reflexão dela é maior e vale muito a pena ser lida.
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