Confissão
Tenho para mim - e isso pode ser uma ilusão, ou um sonho ou apenas umas opinião que afaga meu ego - que tem coisas que identificam as pessoas independente da idade delas. Então é comum eu me identificar com alguém pelo seu jeito de falar, pelas coisas que a pessoa fala, ou mais especificamente pelo modo como a pessoa fala. Pode até parecer estranho a comparação que eu estou prestes a fazer, mas eu acho que isso se deve ao fato de que muito poucas pessoas que vem aqui conversam comigo no msn. Porque no msn eu sou insana. Eu levo ao pé da letra o coloquialismo do "escreve como se fala". Acho pior, eu falo em outro idioma. Claro, nada comparado com o Cersibon, meu deus incomparável, sozinho no Olimpo,amém.
Então eu me identifiquei com esse blog. Eu arrisco que é uma pessoa jovem. Mas é fato que eu me identifico com pessoas jovens, porque, fato, eu acho ridículo jargão de adulto. E o maior jargão de adulto na minha opinião é o discurso vazio. Um mundo de palavra, uma atrás da outra, mas quiném a vida delas: vazia. Vazio assim naquele sentido de a gente saber que a pessoa está sorrindo só de ouvir a voz no telefone. É isso, tem gente que é mudo por trás das palavras. É sujeito, verbo e predicado, tudo na indiana, corretinho, mas mais perdido que o balão que levou o padre (ai, coitado, o fato em si eu acho de uma poesia triste, patetiquinha, "inha" porque é de uma inocência vestida de burra ou vice e versa, mas enfim, assunto pra outro post). Porque é um traço meu a necessidade do sangue. Sangue de calor, de vida. E a pessoa pode ser vazia em qualquer circunstância, até no maior dos melodramas, real ou não, existente ou imaginado.
Eu tenho que confessar que eu não gosto de gente sêca. Eu não gosto de gente que se compraz em impedir que o acaso aconteça. Aliás eu gosto muito é de gente que olha pra vida e todo dia tem a impressão de que a conhece de algum lugar, mas sem certeza de onde, aí sorri meio desconfiada, mas estremamente curiosa. E isso é uma coisa muito adolescente. Mas agora mesmo eu parei e pensei, gente, mas isso é a coisa mais sensacional do mundo, então por que desvalorizá-la somente pela associação pejorativa com essa época confusa e chata (porque, oi? adolescência é um pé no saco)?
Então eu tenho que confessar que eu cresci mas eu não quero matar esse adolescente. Eu não quero, aliás eu quero pedir pra vida pra só me tirar o gosto pelo absurdo no minuto que anteceder meu último suspiro.
Porque como dizia o Picasso, se a gente sabe exatamente o que fazer, pra que fazer?
Né?
Então eu me identifiquei com esse blog. Eu arrisco que é uma pessoa jovem. Mas é fato que eu me identifico com pessoas jovens, porque, fato, eu acho ridículo jargão de adulto. E o maior jargão de adulto na minha opinião é o discurso vazio. Um mundo de palavra, uma atrás da outra, mas quiném a vida delas: vazia. Vazio assim naquele sentido de a gente saber que a pessoa está sorrindo só de ouvir a voz no telefone. É isso, tem gente que é mudo por trás das palavras. É sujeito, verbo e predicado, tudo na indiana, corretinho, mas mais perdido que o balão que levou o padre (ai, coitado, o fato em si eu acho de uma poesia triste, patetiquinha, "inha" porque é de uma inocência vestida de burra ou vice e versa, mas enfim, assunto pra outro post). Porque é um traço meu a necessidade do sangue. Sangue de calor, de vida. E a pessoa pode ser vazia em qualquer circunstância, até no maior dos melodramas, real ou não, existente ou imaginado.
Eu tenho que confessar que eu não gosto de gente sêca. Eu não gosto de gente que se compraz em impedir que o acaso aconteça. Aliás eu gosto muito é de gente que olha pra vida e todo dia tem a impressão de que a conhece de algum lugar, mas sem certeza de onde, aí sorri meio desconfiada, mas estremamente curiosa. E isso é uma coisa muito adolescente. Mas agora mesmo eu parei e pensei, gente, mas isso é a coisa mais sensacional do mundo, então por que desvalorizá-la somente pela associação pejorativa com essa época confusa e chata (porque, oi? adolescência é um pé no saco)?
Então eu tenho que confessar que eu cresci mas eu não quero matar esse adolescente. Eu não quero, aliás eu quero pedir pra vida pra só me tirar o gosto pelo absurdo no minuto que anteceder meu último suspiro.
Porque como dizia o Picasso, se a gente sabe exatamente o que fazer, pra que fazer?
Né?
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