Boa opção
Zeus era casado com Hera, uma deusa agressiva e vingativa. Também era conhecida como protetora do casamento, das mulheres casadas, das crianças e dos lares. Discutindo com Zeus, Hera pergunta a Tirésia quem tem o maior prazer sexual. Obtém a resposta de que se o homem tem o maior prazer, mas a mulher pode vivenciá-lo nove vezes mais. Hera não se dá por vencida, pois mesmo admitindo o fato, considera ter perdido na discussão. Irritada, ela cega Tirésias. Zeus, pesaroso com a punição, o bonifica com a visão não das coisas externas, mas das ocultas, ou seja, a premonição.
O filho de ambos, Ares era o deus grego da guerra. Correspondia a Marte em Roma. Filho de Zeus e de Hera, simbolizava a agressividade inerente ao espírito guerreiro, fruto da constante disputa entre Zeus e Hera. Para amenizar essa agressividade Ares é apresentado a Afrodite, Afrodite, deusa grega do amor e da beleza.
No sentido simbólico, esse casamento apresenta a dualidade que em certo sentido, mantém o equilíbrio da relação amorosa. Em contraponto, Tirésia, que um dia viveu ambos os sexos, é condenado a não apontar sobre fatos, mas sobre possibilidades futuras e ocultas. Ou seja, o equilíbrio dos sexos continua baseado no saber diferenciado dos sexos e vivenciado através do embate entre esses dois saberes.
Por essas e outras, eu continuo achando que o Café Filosóficoé a melhor alternativa, sem comparação, no domingo à noite.
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